Hugo Prado Neto e Uirá de Castro representam Elite Brasileira no Cape Epic


A partir do dia 21 de Março todas as atenções estarão voltadas para a maior prova do MTB mundial, o Absa Cape Epic, realizado na África do Sul em formato de ultra-maratona em 8 etapas. Pela primeira vez na história o Brasil terá uma dupla profissional na elite da competição. Trata-se dos mineiros Hugo Prado Neto e Uirá Ribeiro de Castro que formaram time OCE-Treine.net, Infanti, Specialized.

A expectativa em defender a Bandeira Brasileira é grande, ainda mais sendo os primeiros atletas da Elite Brasileira a participar dessa prova. Segundo Hugo Prado, que além de atleta é o treinador do Team OCE-Treine.net, o objetivo é terminar em Top-10, e para que isso ocorra, a dupla fez uma preparação com muita disciplina e competência técnica. Isso fará com que os dois atletas cheguem no dia 21/03, primeira etapa do Cape Epic, no pico de performance. Demonstrando muita confiança em seu parceiro Uirá Ribeiro de Castro, Hugo Prado fala sobre a escolha da dupla abaixo:

“Considero o conjunto Hugo Prado Neto e Uirá de Castro um dos melhores do Brasil para uma corrida de duplas como o Cape Epic. Uma vez que se trata de uma prova com alta velocidade, muito trabalho em pelotão e trilhas bem técnicas. Nosso objetivo real é ser top-10 na maior ultra –maratona do MUNDO. Um top 5 seria um mega resultado para o primeiro ano de Cape. Este resultado pode ser muito difícil pelo nível que estará a competição, mas com certeza vamos tentar. No fim do ano temos como objetivo vencer o Claro Brazil Ride”, declara Hugo Prado.

Para Uirá esta é uma chance de poder correr ao lado dos maiores atletas do planeta e, quem sabe, trazer um pódio para o Brasil. Uirá fez um treinamento totalmente focado para o Cape Epic. O sucesso desse treinamento tem sido demonstrado nas suas atuações em provas em Minas Gerais onde, desde outubro/2010, ele coleciona 5 vitórias consecutivas.

“Para mim, participar de uma prova tão importante como o Cape Epic é como um sonho. Ainda mais tendo como parceiro um atleta do nível do Hugo Prado, que sem dúvida está entre os melhores da América do Sul. Confio plenamente que podemos conquistar um grande resultado no Cape Epic. Vamos fazer de tudo para conseguir estar entre as 10 primeiras duplas. Esse ano estou correndo com um equipamento muito bom, que será integralmente utilizado no Cape Epic. Isso me dá mais segurança e influi diretamente no meu desempenho", completou.

Quando se trata de Cape Epic os números são impressionantes. As 8 etapas somam uma distância total de 722km e uma ascendência vertical de 14635m, o que faz da prova uma das mais duras do mundo. Durante esses 8 dias a torcida de todo o Brasil será fundamental para dar força e motivação extra para os mineiros Hugo Prado e Uirá de Castro.

O Team OCE-Treine.net conta com patrocínios de Infanti e Specialized. Hugo Prado Neto conta com patrocínios individuais de OCE-treine.net, Specialized e Giro Sport Center. Uirá de Castro conta com patrocínios individuais de Tripp Aventura, Specialized, Nascentes das Gerais, CST, VZAN e RST, Co-patrocínios de Sigma, FIZIK e DaMatta e apoio de AVID, SRAM, MEGA ENERGY e Pedal.com.br.

Fonte Marlen Ferreira


 

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SRAM 50K será neste final de semana em Vinhedo (SP)


No próximo dia 07 de março acontecerá o SRAM 50K 2010. Nessa segunda edição o SRAM 50 K será disputado em circuito de cross country (XCO - Cross Country Olímpico) visando a divulgação e o crescimento dessa modalidade olímpica. Os competidores serão separados em dois grupos: SRAM XX, com percurso total de 50km e SRAM X.0, para a distância total de 25km.

"As expectativas para a prova são as melhores possíveis. Há tempos que temos ouvido atletas profissionais e amadores comentando sobre a falta de provas em circuitos, single tracks e pistas técnicas. O SRAM 50K vem para oferecer ao público um evento em circuito com grande variedade de condições: subidas exigentes, single tracks, downhills e trechos de velocidade. Com a experiência da MS Propag na realização de provas deste nível e uma pista com 40% de visibilidade para o público, o evento promete ser um grande atrativo não só para os competidores", comentou Marcel Balog, gerente de produtos da SRAM no Brasil.


Segundo Marcos Silveira, diretor da MS PROPAG, é um orgulho poder trabalhar em parceria com uma marca de grande prestígio no mountain bike mundial. “Vamos realizar um grande evento para os amantes do verdadeiro XCO, sem esquecermos os iniciantes e amadores", comentou Silveira. "Projetamos um percurso muito parecido com o circuito do Crocante de 2009, porém no sentido ao contrário, com um pequeno acréscimo de 2 Km na distância ficando com 6.720 metros. O circuito estará 100% pedalável sem trechos muito técnicos, porém com erosões que merecem um cuidado e habilidade do participante. O traçado permite uma boa visibilidade e interatividade entre público e participante. Sendo início de temporada, deixamos o circuito sem longas subidas para não exigir muito dos participantes", completou.

A realização da 2ª Edição do SRAM 50K é uma parceria da MS PROPAG e Proparts, importadora e distribuidora exclusiva dos produtos SRAM/RockShox/Avid/Truvativ no Brasil. A MS Propag, empresa que durante 15 anos organizou o Campeonato Interestadual de XCO e a Specialized Cactus Cup em Vinhedo na década de 90, preparou um super circuto para o Sram 50K. O evento vai contar com uma completa estrutura com estacionamento, segurança, área de lazer e alimentação para sua equipe e família.


O SRAM 50K acontece no dia 7 de março a partir das 9 horas da manhã na Represa II em Vinhedo, a 70 quilômetros da capital paulista.





Claro patrocinará eventos no ciclismo brasileiro   


O maior grupo de telefonia móvel das Américas traz duas novidades para os brasileiros em 2010. Através da confederação Brasileira de ciclismo e Roma Comunicação, a Claro realiza as competições ciclísticas "Claro 100k" e "Claro Brasil Ride". Seguindo a tradição de seus criadores, os eventos já nascem entre os líderes do país, como a mais grandiosa Copa de Ciclismo de Estrada e Ultramaratona de Mountain Bike.

Com o objetivo de unir todas as tribos do pedal, profissionais e amadores, a Claro 100k promove quatro etapas de Ciclismo de Estrada ao longo do ano (SP 25/04, DF 20/06, RJ 05/09, SP 10/10). Atletas de todas as modalidades terão a chance de desfrutar da excelente estrutura e organização, que promete ser um marco na história dos eventos nacionais.

Para os ciclistas de MTB, provas disputadas no campo e trilhas, que não dispensam a terra impregnada nos pneus, a "Claro Brasil Ride" está fadada a ser a maior Ultramaratona de MTB do país, nos moldes de grandes provas internacionais, como a Transalp (Europa), Cape Epic (África do Sul) e Transrockies (Canadá). Serão seis dias consecutivos (14-19 Novembro) percorrendo belas paisagens, superando desafios, com o conforto e segurança de um evento mundial.

O primeiro projeto entre a CBC, Roma Comunicação e a Claro teve início em 2009, quando a quarta maior operadora de celular do mundo passou a patrocinar a Brasil Soul MTB Team. A equipe formada pelos atletas Mário Roma e Adriana Nascimento alcançou resultados inéditos nesta temporada. Das 15 provas que participaram, estiveram em todos os pódios, incluindo três internacionais.

A "Claro 100k" e a "Claro Brasil Ride" são apresentadas pela Claro, com organização CBC, Roma Comunicação e apoio do Ministro dos Esportes, Orlando Silva, e do presidente da Confederação Brasileira de Ciclismo, José Luiz Vasconcellos.

"A Claro é seletiva em seus patrocínios. Escolhemos a Claro 100k e a Claro Brasil Ride por algumas ótimas razões, mas uma chama a atenção: são inovadoras no esporte, assim como a Claro é sinônimo de inovação tecnológica. A feliz junção é mais um passo natural que damos em direção à aposta em práticas saudáveis. Tem a nossa cara", diz João Cox, presidente da operadora.


Fonte: bike Action
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Triathlon no Brasil



No Brasil, o Triathlon vem sendo praticado desde 1982. Hoje, cerca de 15.000 (quinze mil) atletas participam ativamente do esporte, concentrados principalmente em Santos, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Bahia, Florianópolis, Ceará e outras cidades e estados onde é realizada a maioria das provas do calendário nacional.

Devido ao sucesso do Troféu Brasil de Triathlon, que vem se realizando desde 1990, e do Triathlon Internacional de Santos que vem se realizando desde 1992, os eventos da NA SPORTS são consideradas hoje os Maiores Eventos de Triathlon da América do Sul, com a participação de 1.000 atletas de 25 estados Brasileiros e mais de 10 países. Foi através do Troféu Brasil de Triathlon e do Triathlon Internacional de Santos, que o Brasil se transformou no maior polo de desenvolvimento de Triathlon da América do Sul.

A organização do Troféu Brasil há vários anos vem se destacando pelo profissionalismo, sendo considerada pelos atletas e imprensa a melhor organização de Triathlon do Brasil e uma das principais do Mundo.

A organização do Troféu Brasil de Triathlon, bem como a organização do Triathlon Internacional de Santos está a cargo da NA SPORTS.


Prova Internacional de triathlon em Santos



28 de fevereiro Triathlon Internacional de Santos TPT 2010.




PERCURSO

NATAÇÃO: 1,5km

Profissional - 2 voltas de 750m, em forma triangular; Amador - 1 volta de 1,5Km.

CICLISMO: 40Km

Inicio na Av. Conselheiro Nébias entre as Avenidas Governador pedro de Toledo, Epitácio Pessoa e a Av. da Praia, pedala pela Avenida Conselheiro Nébias, até a Av. João Pessoa, entra à direita vai até a R. João Otávio, retorna pelo lado oposto da Av. João Pessoa, segue em direção a saída de Santos, pelo lado, esquerdo da Av. Martins Fontes, entra na via Anchieta pela pista Norte, pelo lado direito, vai até o trevo da Piaçaguera, Guarujá (km 65,5), retorna em cima do elevado, volta faixa oposta da pista Norte, entra em Santos, sempre pela esquerda, entra a esquerda para subir o elevado na contra mão do fluxo de veículos, final do elevado, entra à direita, segue pela Av. São Francisco, Getulio Vargas, entra na rua da Constituição, entra à direita na Av. Campos Sales, retorna na Senador Feijó, volta pelo lado oposto da Campos Sales, entra à direita na Av. Conselheiro Nébias, segue em direção à Praia, pelo lado oposto da saída, cruza os trilhos do trêm, e chega no mesmo lugar da saída final da Av. Conselheiro Nébias.

CORRIDA: 10Km

Sai da Av. Conselheiro Nébias, entra à direita da Av. da Praia, pela pista externa, vai até o posto da Guarda Municipal (próximo à divisa), retorna pela faixa oposta da pista externa da Av. da Praia, passa em frente a Av. Conselheiro Nébias, vai até o canal 6, retorna pelo lado oposto da pista externa da Av. da Praia, segue em direção Av. Conselheiro Nébias, em frente a Av. Conselheiro Nébias, entra a esquerda para a chegada e arquibancada, montada na faixa de areia, em frente a Av. Conselheiro Nébias.



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Freios a disco - Você precisa deles ?



Quando comecei a praticar o MTB em 1989, fiquei impressionado com a força de frenagem dos clássicos cantilevers. Nos últimos anos, os v-brake se tornaram populares provando ser muito mais fortes que os antigos cantilevers. Como a velocidade e a dificuldade das trilhas vem aumentado drasticamente, os freios a disco chegaram como a solução para vários problemas mas será que você realmente os necessita?



Na minha opinião, os freios a disco são indispensáveis para os competidores de Downhill. Creio que os discos ainda não são leves o suficiente para se tornar padrão no Cross-Country, por mais que muitos estejam usando.



Todos sabemos que instalar freios a disco na bike não é nada barato pois além de custar muito mais caro que um V-brake, você vai precisar comprar cubos novos e adaptadores. Muitos instalam os discos no roda da dianteira por ser mais fácil e mais barato.



Como gosto de pedalar na lama notei que o aro traseiro sempre fica mais sujo do que o dianteiro, sujando as sapatas de freio e piorando o poder de frenagem. Mas todos dizem que a roda dianteira é a que para a bike e eu concordo, mas qualquer V-brake bem regulado pode parar a roda dianteira muito bem. A roda traseira é a que recebe mais abuso como pedras, raízes e lama. O aro traseiro é o que mais amassa e/ou empena com este abuso e assim as laterais do aro perdem a modulação e o poder de frenagem. Por isso meu conselho é que se possível instalar os discos na frente e atras mas se a grana estiver curta instale primeiro na roda traseira.



Um grande fator a se levar em conta na hora de comprar freios a disco é saber se seu quadro e garfo são compatíveis. Hoje em dia a maioria das suspensões possuem furacão para a pinça do disco, mas a maioria dos quadros de mountain bike com mais de um ano ainda não os possui. Existe uma grande variedade de adaptadores mas como cada fabricante opta por um tipo de furação não e tão fácil acha-los.



Outro fator que devemos levar em conta na hora de "investir" nos discos, é o tipo de trilha que você freqüenta diariamente. Se suas trilhas são secas e sem muitas pedras e/ou raízes, um bom par de V-brakes será o suficiente para parar sua bike por mais pesada que ela seja. Já se você mora onde as trilhas estão freqüentemente molhadas os discos te ajudaram muito.



Se você quiser tirar onda, os discos certamente chamarão toda a atenção nas ruas mas também chamará a atenção de ladrões. Já os competidores do Downhill tem os discos como uma peça básica mas lembre-se que os freios a disco tem suas vantagens e desvantagens:



Vantagens



Como são muito fortes e sensíveis, você necessita de pouca forca para acionar a manete e assim parar a bike, podendo utilizar esta forca para segurar o guidom e pedalar.

Não são afetados por fatores externos como lama, chuva e problemas como roda empenada ou aro amassado.

Tem muito mais modulação.

Desvantagens



A manutenção requer experiência em mecânica e paciência

Fazer sangria do fluido hidráulico regularmente ou quando o conduite arrebentar.

Em certos modelos ,as pastilhas de freio arrastam (draging) sendo difíceis de regular.

São mais pesados que qualquer V-brake.





Flavio Martins



Aprenda a fixá-lo



 Os pedais de encaixe são derivados dos encaixes utilizados em esquis de neve e são excelentes para quem gosta de tirar o máximo proveito de sua pedalada. No caso de ciclistas de competição, esse acessório é indispensável.


O uso de pedais de encaixe pode melhorar o aproveitamento da pedalada em até 30%, já que o ciclista usa o pé para puxar o pedal para cima.


Os preços variam de R$ 78 a R$ 450, dependendo da marca, modelo e peso do pedal.


Os taquinhos podem ser facilmente encontrados com os preços na faixa de R$ 33-50. A marca Wellgo é a mais barata que os Shimano e igualmente confiável.


O taquinho - parte de metal que fica preso na sapatilha e se encaixa no pedal - é fácil de ser fixado, entretanto, há alguns macetes há serem seguidos.


Um taquinho além de prejudicar a performance do ciclista pode provocar dores no joelho e na panturrilha.
 Você vai precisar de:

 
•Chave allen 4 mm (3mm dependendo do modelo do pedal);
•Régua;
•Lápis;
•Fita crepe.


Veja abaixo como instalar ou substituir o taquinho em sua sapatilha:


•Com os pés descalços encontre o osso da "bola do pé";

•Vista uma meia, calce a sapatilha e apalpe por fora até encontrar o osso da bola do pé;

•Marque com lápis na sapatilha a posição encontrada.
Se não quiser riscar na sapatilha utilize uma fita adesiva e marque sobre ela;           


O taquinho será fixado
 na direção da "bola do pé"


Com uma régua, encontre o centro da sapatilha no sentido longitudinal (ponta dos dedos até o calcanhar). A idéia é fixar o taquinho bem no centro dessa linha, e deixando o taquinho centralizado em relação à marca feita da "bola do pé";



Em seguida coloque a chapinha, o taquinho, e os parafusos allen (com um pouquinho de graxa). Posicione o taquinho bem no meio do cruzamento das linhas da bola do pé e da posiçao longitudinal;


Observação: O ajuste final será realizado posteriormente. Em geral o taquinho deve ficar alguns milímetros para trás da "linha da bola do pé". Para pés de números acima de 43 poderá ser necessário colocar o taquinho no máximo de recuo.  
 


Marque na sapatilha a
posiçäo da "bola do pé"



Aperte bem os parafusos allen e encaixe a sapatilha no pedal da bike para verificar se a posição está perfeita;



A sapatilha tem que ficar bem paralela ao quadro da bike. Pedale
para trás várias vezes e observe se a sapatilha não vai tocar no quadro e no pedivela em nenhum momento da pedalada. Se isso ocorrer, será necessário soltar os allen e fazer a correção necessária. Quando fizer esta verificação, mexa um pouco a sapatilha para os lados (os sistemas de fixação atuais têm uma flutuação entre 5 - 12º) para checar se a sapatilha não toca em nenhum ponto.

Com a régua, encontre o
centro da sapatilha
 
 
 
OS PROCEDIMENTOS ACIMA SÃO



TAMBÉM VÁLIDOS PARA PEDAIS LOOK,


USADOS EM BIKES DE CICLISMO
 
  DICAS BIKEMAGAZINE
 
 
 
Ciclistas iniciantes devem usar a regulagem de pressão do pedal no mínimo, para evitar quedas
 
Coloque uma gotinha de graxa no pedal,nas garras que prendem o taquinho, para facilitar o encaixe e desencaixe do pé


Substitua os taquinhos quando eles apresentarem sinais visíveis de desgaste e quando estiverem escapando do encaixe. O desgaste pode também ser verificado manualmente mexendo a sapatilha encaixada no pedal. Se houver folga e não for retirada aumentando-se a pressão da mola, é sinal que deve ser substituído


Dores na panturrilha podem ser sinal que o taquinho está muito para frente ou para trás. Dores na lateral do joelho podem ser sinal que o taquinho está virado muito para dentro ou para fora. Na dúvida peça ajuda a um mecânico experiente
 



O taquinho deve ficar centralizado



A sapatilha quando encaixada no  pedal deve ficar paralela à bike 






Entendendo sobre rodas



As rodas de uma bicicleta são constituídas por: pneus, aros, cubos e raios. As rodas podem ser bem distintas entre si, variando bastante em cada modalidade. É uma das partes mais complexas da bicicleta, devido a sua estrutura de raios tensionados. É também uma das partes mais importantes para redução de peso.

 AROS

Aros, podem ter tamanhos diferentes, atualmente 19" (biketrial), 20" (biketrial e BMX), 24" (MTB e BMX), 26" (MTB), 27" (Speed) e 29" (MTB). Os "aro 26" são os mais populares no mountain biking e as outras medidas são até mais difíceis de encontrar.



Os materiais mais populares empregados na fabricação dos aros são alumínio e fibra de carbono. Alguns aros para freios v-brake possuem uma camada feita de uma liga cerâmica para aumentar o poder da frenagem. Porém, com a substituição cada vez maior dos v-brakes pelos freios a disco, esses tipos de aro estão caindo em desuso. O peso baixo e a alta rigidez é o que caracteriza bons aros.



Além disso, existem aros normais e os "tubeless". Estes últimos são adaptados para o uso sem câmara de ar. Nesse caso, sua estrutura é diferenciada para mantê-lo selado ao usá-lo com pneus específicos para esse sistema.

 CUBOS

Os cubos são as partes centrais das rodas, onde são fixados os raios que os conectam ao aro. Os eixos, dianteiros e traseiros, ficam localizados dentro dos cubos girando por rolamentos (selados ou não). As principais características dos cubos dianteiros são:


- Tamanho do eixo: Eixo mais antigo presos com parafusos, eixos para blocagem (mais populares 9mm), eixos de 20mm e atualmente estão querendo popularizar o padrão de eixo de 15mm.


- Tipo de rolamento: selados ou esferas soltas.


- Quantidade de furos (raios): Variando muito. Os mais populares tem 32 ou 36 furos. Mas podem ter 20, 24, 28 ou qualquer número em rodas especiais.


Nos eixos traseiros:


- Tamanho do eixo: Eixo mais antigo presos com parafusos, eixos para blocagem (mais populares 9mm), eixos de 12mm.


- Tipo de rolamento: selados ou esferas soltas.


- Quantidade de rolamentos: podem ter de 2 rolamentos até 6 ao redor do eixo, para conferir maior resistência.


- Quantidade de furos (raios): Variando muito. Os mais populares tem 32 ou 36 furos. Mas podem ter 20, 24, 28 ou qualquer número em rodas especiais.


- Quantidade de engates: Quanto mais engates, menos rotação do pedivela é preciso para começar a tracionar a roda.

 RAIOS

Presos aos cubos, estão os raios, que também são presos nos aros. Podem ser de aço, titânio, carbono ou alumínio, sendo os mais populares e baratos os de aço. Raios de melhor qualidade são menos propensos a falha e mais leves. Possuem diferentes tamanhos, pois precisam satisfazer as medidas dos cubos e dos aros. Para calcular o tamanho é preciso usar algum software ou calculadoras específicas, porém, mecânicos experientes sabem as combinações mais populares e o tamanho certo a se usar. Usar tamanhos maiores pode deixar uma ponta dentro do aro que pode furar a camara de ar.


Além disso, existem diferentes tipos de enraições. A diferença está em quantas vezes cada raio "cruza" com raios vizinhos. Em geral, quanto mais cruzamentos, mais forte a roda e mais pesada (pois os raios precisam ser mais longos) e até existem enraiações retas, sem cruzamentos, que são mais leves, mas precisam de cubos especiais. Existem exceções, mas é um assunto muito complexo.


Existem também raios especiais, feitos para cubos e aros específicos, que não podem ser usados em outras combinações.


Fonte:Pedal.com.br
Entendendo Pedais




Existem 2 tipos de pedais: pedais de encaixe (clip) e pedais plataforma.

Pedais de encaixe

Os pedais de encaixe possuem um mecanismo com mola para prender o pé do ciclista. É necessário uma sapatilha especifica, que seja compatível ao sistema de encaixe. Os principais sistemas são o Shimano SPD, o Time e o eggbeater. Normalmente a escolha do sistema é uma preferência pessoal. Os eggbeater ficaram muito populares ultimamente devido ao seu sistema simples e peso reduzido.


O fato de manter os pés presos ao pedal, possibilita ao piloto não somente empurrar o pedal, mas também puxá-lo no movimento da pedalada, simultaneamente. Isso possibilita um maior desempenho e eficácia na aplicação da força, consequentemente no desempenho da bicicleta.


Outra vantagem do clip é manter o ciclista preso em trechos técnicos, evitando que o pé escorregue dos pedais. Principalmente na lama.

Uma outra diferença entre os modelos é que alguns podem ser somente o mecanismo de encaixe, geralmente usado no cross-country por seu baixo peso, ou ainda um misto de plataforma com clip, para permitir maior controle se eventualmente o pé demorar um pouco para encaixar.


A desvantagem dos clips é que algumas vezes o ciclista pode ficar preso na bike ou não conseguir ter tempo de "desclipar" e por o pé no chão para evitar uma queda.

Pedais plataforma

Pedais do tipo plataforma são os mais populares e são utilizados desde os primórdios. Porém, atualmente esses pedais evoluiram, sendo mais leves, mais fortes e possuindo diversos pinos de metal para manter o pé fixo. Alguns pinos são removíveis/substituíveis e também podem ter a altura alterada. Esses pinos podem ser altos e afiados, sendo recomendado usar caneleira em algumas modalidades para evitar acidentes mais graves.

Firma-pé ou presilhas

Existe ainda o que é popularmente conhecido como "firma pé", um tipo de utensílio com varias fivelas as quais mantém os pés presos no pedal. Não é recomendado seu uso, pois, diferente de pedais clips, essas fivelas não vão soltar em um caso de queda.

Fonte:Pedal.com.br
MOVIMENTO CENTRAL



Aprenda a eliminar a folga




Texto e fotos: Marcos Adami 







O eixo do movimento central (aquele que interliga os dois pedivelas) é submetido a grandes esforços e é normal depois de algum tempo apresentar folga.Alguns modelos de bike, com movimento central blindado, não permitem que se  tire a folga. Duram muitos quilômetros dispensam manutenção, mas quando apresentarem folga, devem ser substituídos por outro.


Para saber se há folga: alguns ciclistas mais sensíveis vão perceber na pedalada. A outra forma de verificar é segurar os pedivelas, um em cada mão e forçar (foto A). Verifique se há alguma folga em 6 pontos diferentes (a cada 60º da circunferência) da pedalada.
Você vai precisar de:


- Chave para soltar o pedivela (Pito 14 ou Allen 8mm), extrator de pedivela, extrator de movimento central e ferramenta especial para apertar a contraporca do eixo.- Soltar o pedivela com uma chave Pito de 14 ou Allen 8 (foto b). A maioria precisa de uma Allen 8 para desmontar o pedivela;


- Use o extrator para sacar o pedivela. Solte a contraporca com a ferramenta especial no sentido anti-horário (foto C). Aperte as estrias até encostar, com leve pressão
- Aperte a contraporca enquanto segura o movimento central com o extrator
- Coloque uma película de graxa na ponta do eixo do movimento central para evitar estralos ao pedalar;


- Instale o pedivela e aperte o parafuso de fixação, sem exageros.

Dica do Cléber: Após muita chuva, lama ou travessia de rio, convém fazer uma revisão no movimento central.


Colaborou: Cléber Silva, especialista em bikes de competição e sócio-proprietário da Ravelli Bikes, em Itu, SP.